Desafios socioambientais para o final da segunda década do século XXI
Da Redação em 24 May, 2016
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Artigo de André Maciel Pelanda, Augusto Lima da Silveira e Rodrigo Berté.
Há aproximadamente 54 anos, com a publicação do livro Silent Spring (Primavera Silenciosa) da bióloga Rachel Carson, teve início a compreensão de que os danos ambientais, responsáveis por silenciar o canto dos pássaros, estavam diretamente ligados à ação humana na modificação do ambiente em benefício próprio.
Meio século depois, mesmo com todo o impacto que a publicação teve e ainda tem nas discussões ambientais, percebemos nitidamente os grandes desafios que precisam ser vencidos em busca de um modo de vida sustentável.
A visão de que o ser humano detém um poder supremo em relação ao meio natural contribui significativamente para que a degradação se mantenha em níveis alarmantes. Um primeiro obstáculo a um modo de vida menos impactante está na construção de uma forma de vida que entenda o homem como mais um integrante da natureza, que desempenha papéis complexos assim como todas as outras espécies que habitam o planeta. A visão egocêntrica de que somos seres mais evoluídos e, portanto, temos a “permissão” para retirar tudo que precisamos do meio natural para nos satisfazer, está nos levando a uma realidade preocupante e que compromete diretamente a manutenção da nossa espécie.
Atualmente, a sociedade vive um período de transformações oriundas do esgotamento do modelo de desenvolvimento economicista que visa especialmente os aspectos econômicos, em vez da tríade social, econômica e ambiental, tal como preconiza o desenvolvimento sustentável.
O termo sustentabilidade apresenta a capacidade de se sustentar, ou seja, de se manter ao longo do tempo, já que uma atividade sustentável se caracteriza por ser mantida infinitamente. Em outras palavras, a exploração de um recurso natural de maneira sustentável possibilitará o seu uso indefinidamente, não se esgotando nunca.
Algumas décadas atrás, grande parte dos economistas não apresentava uma preocupação com o meio ambiente e a utilização dos recursos naturais de forma sustentável, pois se acreditava que o progresso tecnológico poderia deter os danos ambientais. Porém, com o agravamento dos fenômenos naturais como tornados e furacões, surgiu a consciência de que os problemas ambientais atingiram um determinado grau de tensão que representavam um verdadeiro risco à sobrevivência da humanidade, caso não fossem tomadas atitudes imediatas.
André Maciel Pelanda , Tutor Central dos cursos da área ambiental do Centro Universitário Internacional Uninter, Augusto Lima da Silveira, Coordenador de Pós Graduação na área Ambiental do Centro Universitário Internacional Uninter, Rodrigo Berté, Diretor da Escola Superior de Saúde, Meio Ambiente, Sustentabilidade e Humanidades do Centro Universitário Internacional Uninter.
Eucirene Bernardes Pimentel, 8 anos atrás
Excelente artigo sobre a natureza que vivemos, no nosso dia a dia com que deparamos.
Antonio oliveira Santanna, 8 anos atrás
Humanos tem que ter mais responsabilidade no que se diz sustentabilidade só está no teoria tem que e pra prática tudo que se envolva a meu ambiental