Iphan aprova o tombamento do Encontro das Águas no AM

em 6 November, 2010


O Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) aprovou as propostas de tombamento federal de mais dois bens culturais: o Encontro das Águas dos Rios Negro e Solimões, no Amazonas, e o Monumento aos Mortos da II Guerra Mundial, no Rio de Janeiro.

O Encontro das Águas dos Rios Negro e Solimões compreende mais de 10 quilômetros em que é possível observar as águas escuras e transparentes do Rio Negro correndo ao lado das águas turvas e barrentas do Rio Solimões, no Amazonas. A proposta de tombamento foi baseada no caráter de excepcionalidade do fenômeno e em seu alto valor paisagístico.

Por sua vez, o Monumento aos Mortos da II Guerra Mundial, conhecido como Monumento aos Pracinhas, foi construído entre 1957 e 1960 no Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro. Projetado pelos arquitetos Marcos Konder Netto e Hélio Ribas, o conjunto é integrado por três obras: uma escultura de metal homenageando a Força Aérea Brasileira, outra em granito em homenagem os pracinhas das três armas e um painel de azulejos destacando os combatentes e os civis que morreram em operações navais. O Monumento estiliza ainda duas palmeiras amparando mãos que levam até o céu os pracinhas mortos em combate, cujos 468 túmulos se localizam no subsolo.

Outras aprovações

Este ano, o Conselho Consultivo já esteve reunido outras duas vezes. Na primeira, em março, foram aprovados o registro da Festa do Divino Espírito Santo de Pirenópolis, em Goiás, e o tombamento da Vila Serra do Navio, no Amapá. Já no mês de junho, os conselheiros aprovaram o tombamento dos Lugares Sagrados dos Povos Indígenas do Alto Xingu, no Mato Grosso, os Bens da Imigração Japonesa, em São Paulo, e o Teatro Oficina, também no estado paulista.

O Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural que avalia os processos de tombamento e registro, presidido pelo presidente do Iphan, Luiz Fernando de Almeida, é formado por especialistas de diversas áreas, como cultura, turismo, arquitetura e arqueologia. Ao todo, são 22 conselheiros de instituições como Ministério do Turismo, Instituto dos Arquitetos do Brasil, Sociedade de Arqueologia Brasileira, Ministério da Educação, Sociedade Brasileira de Antropologia e Instituto Brasileiro de Museus – Ibram e da sociedade civil.  Com informações do Iphan.




2 Comentarios

  1. Tweets that mention Iphan aprova o tombamento do Encontro das Águas no AM « Observatório Eco -- Topsy.com, 14 anos atrás

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  2. Luiz Leite de Oliveira, 14 anos atrás

    Porto Velho,8 de novembro 2010
    O encontro das águas magestosas, escuras e claras, que aparentemente não se misturam. Uma disputa, uma guerra, que a força dessas disputam, como se fosse água e óleo. Uma guerra estranha, come se estivessem imóveis, serenas. Em várias encontro de águas nos rios, na amazônia, mostram esse mesmo fenômeno sureal que a natureze dispõe nos oferecer. Mas…Os rio estão secos, como nunca. Em muitos deles, já se cruza a pé até 1000 metros. Na região do Madeira/Mamoré, estão explodindo as 20 corredeiras e cachoeiras, que são estratégicas para o equilibrio entre a amazônia e Planalto centra brasileiro. Devido as duas megas hidrelétricas (Santo Antônio e Jirau), que transformarão o rio Madeira num mega lago de 400 km de extensão e sua largura ninguem pode avaliar. O que desaparecerá com essa destruição?
    E o Iphan? Esse, permite esses empreendimentos que destroem um dos maiores rios do mundo e que vai submergir e destruir, a famosa Estrada de Ferro Madeira Mamoré, o eco sistema, tribos indígenas, espulsa os ribeirinhos suas palafitas, várzeas, igarapés….A hidrelétrica de Santo Antônio, está à 7 km do centro da cidade de Porto Velho, capital do Estado de Rondônia. Diariamente, Pela manhã parte dos moradores acordam assustados com as explosões das pedras históricas da cachoeira de Santo Antônio, essas, chegam a estremecer suas casas. Os políticos de Rondônia, estão felizes com a energia que será exportada para o sul do Brasil.
    Região essa totalmente tombada pelo Instituto de Preservação do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan. É assim que se tomba no Brasil. Perguntar não ofende: Que proteção é essa?
    Luiz Leite de Oliveira, de Porto Velho


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