ONU busca forma para combater a biopirataria

em 25 March, 2011


Representantes de mais de 35 países participaram de um encontro promovido pela ONU (Organização das Nações Unidas), em Nova Déli (Índia) para proteger da biopirataria os medicamentos tradicionais seculares, que podem salvar muitas vidas.

A reunião discutiu um banco de dados da Índia que documenta o tratamento em medicinal tradicional, a Biblioteca do Conhecimento Tradicional Digital (TKDL, na sigla em inglês), concluindo que esse mecanismo pode estimular a inovação futura e repartição de benefícios nas próprias nações pela proteção do conhecimento tradicional da apropriação indébita.

Promovido pela OMPI (Organização Mundial de Propriedade Intelectual das Nações Unidas) e pelo CSIR (Conselho da Índia de Pesquisa Científica e Industrial), a conferência ouviu desde países ricos em conhecimento tradicional, como o Equador, Indonésia, Quênia, Peru, República da Coreia e Tailândia, até palestrantes que concordam com a necessidade de proteger os conhecimentos tradicionais.

A plataforma TKDL, lançada para fazer valer certos direitos contra a biopirataria, fornece informação sobre conhecimento tradicional indígena em línguas e formatos compreensíveis pelos examinadores de patentes em Escritórios Internacionais de Patentes (IPOs), atuando como uma ponte entre a informação do conhecimento tradicional existente nas línguas locais e examinadores de patentes em IPOs e impedindo a concessão equivocada de patentes. Com informações da ONU.




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