Rachel Dodge inicia diálogo para parcerias com países africanos na área ambiental
Da Redação em 31 July, 2019
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A presidente do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), Raquel Dodge, reuniu-se no mês de julho, com a diretora executiva do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), Inger Andersen, em Nairóbi, no Quênia. Acompanhada da secretária de Direitos Humanos e Defesa Coletiva do CNMP, Ivana Farina, Dodge iniciou tratativas para compartilhar experiências e boas práticas desenvolvidas pelo Ministério Público brasileiro com países africanos.
“Vamos trabalhar para operacionalizar a disponibilização do aplicativo Água para o Futuro, não apenas para o Quênia, mas para todos os países que tiverem interesse. O problema da água é mundial, e as soluções também devem ser pensadas de maneira global”, afirmou Dodge. Desenvolvido pelo Ministério Público do Mato Grosso, o “Água para o Futuro” tem a finalidade de mapear e de identificar irregularidades ambientais em nascentes de água. Por meio de acordos de cooperação firmados por intermédio do CNMP, o aplicativo já foi compartilhado com 17 unidades do Ministério Público em todo o Brasil.
Outro tema abordado foi a criação do Observatório Nacional de Questões Ambientais, Econômicas e Sociais de Alta Complexidade, Grande Impacto e Repercussão, instituído pelo ano pelo CNMP e pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Formado por integrantes das duas instituições, o colégio realiza o monitoramento e permite o acompanhamento da população, através de um portal na internet, de informações e processos judiciais sobre casos de grande complexidade. Três dos principais processos de manipulação foram usados em contextos ambientais: os acontecimentos nas barragens de Brumadinho e Mariana, em Minas Gerais, e a situação de Pinheiro, bairro de Maceió (AL), foram afetados por crateras e rachaduras em função da extração mineral do sal-gema. Com informações da assessoria.