MPF contrata empresa dinamarquesa para supervisionar trabalho de recuperação do Rio Doce
Da Redação em 23 March, 2017
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No início de março, Ramboll, empresa líder de engenharia, design e consultoria, fundada na Dinamarca, em 1945, firmou um acordo de longo prazo com o Ministério Público Federal do Brasil (MPF) relacionado ao desastre socioambiental do País de novembro de 2015.
A Ramboll avaliará e monitorará o trabalho da Fundação Renova para remediar os danos causados pela ruptura da barragem na mina de minério de ferro de Samarco, em Mariana, Minas Gerais, em novembro de 2015. O desastre matou 18 pessoas, e uma está desaparecida, e resultou em danos ambientais, sociais e econômicos à Bacia do Rio Doce. As perdas se estenderam aos estados de Minas Gerais e Espírito Santo.
O MPF contratou a Ramboll para assegurar que os 41 programas de remediação aprovados (18 socioambientais e 23 socioeconômicos) sejam implementados tal como proposto pela Fundação Renova, e que os resultados sociais, econômicos e ambientais prometidos sejam realizados.
O Ministério também contará com a ampla e profunda experiência da empresa para avaliar os programas aprovados e propor qualquer atividade adicional de remediação, restauração ou reconstrução que considere necessária para restaurar plenamente a Bacia do Rio Doce, dentro do menor espaço de tempo possível.
A Ramboll dedicou mais de 30 profissionais ao projeto. Além de contar com sete especialistas internacionais em remediação de desastres graves, a equipe reflete conhecimento e experiência em ecologia, geologia, biologia, engenharia civil e ambiental, gestão de riscos, serviços ecológicos e avaliação socioambiental.
Devido ao fato de termos todas as disciplinas relevantes internamente, estamos em posição única para conduzir uma análise detalhada e crítica das ações propostas para determinar não apenas se os resultados prometidos podem ser alcançados, mas também se eles irão atender às expectativas dos reguladores, das comunidades afetadas e do povo brasileiro”, explica Eugenio Singer, Diretor Executivo de Meio Ambiente e Saúde da Ramboll no Brasil. Singer enfatiza a importância deste tipo de monitoramento para garantir que as ações de remediação sejam apropriadas e implementadas corretamente.O MPF será apoiado pelos Ministérios Públicos Estaduais de Minas Gerais e Espírito Santo no papel de coordenação. O Instituto Lactec foi contratado para avaliar a gravidade dos danos ambientais, e o MPF planeja contratar outra empresa para avaliar os impactos socioeconômicos nos municípios afetados. Com informações da assessoria.