São Paulo ganha mil novas árvores originais da Mata Atlântica
Da Redação em 25 April, 2016
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Receber de volta a vegetação que existia há 80 anos no entorno do Rio Pinheiros, uma das regiões mais poluídas da maior metrópole do país, para viver em harmonia com a cidade construída. Esse é o projeto da maior floresta de bolso já feita em São Paulo e que está sendo financiada pela Tata Consultancy Services (TCS) – empresa líder em serviços de TI, consultoria e soluções de negócios. Localizado no canteiro da Ponte Cidade Jardim, na Marginal Pinheiros, o plantio tem como objetivo restaurar a fauna e a flora do local, com 1.000 mudas de 70 espécies diferentes de árvores da Mata Atlântica.
Antes de chegar ao projeto final da floresta de bolso é feita a arqueologia botânica, que visa, por meio de pesquisas históricas e de campo, descobrir e trazer de volta a vegetação que cobria determinado local antes de o mesmo virar cidade, oferecendo uma série de benefícios para toda a sociedade.
Entre eles:
· Comporta-se como um “bomba” de biodiversidade em uma cidade que tem 90% da vegetação de origem estrangeira;
· Espalha as sementes para outros locais, por meio dos pássaros e do vento, incluindo espécies ameaçadas de extinção na cidade;
· Trabalha como um grande umidificador e filtro de ar, pois melhora a qualidade de vida do entorno;
· Minimiza a poluição sonora;
· Diminui a temperatura da região, funcionando como um grande ar condicionado natural;
· Ajuda a segurar até 70% da água da chuva, alimentando as nascentes e evitando enchentes;
· Atrai inúmeros pássaros diferentes, como o Tucano de Bico Verde – uma espécie simbólica da Mata Atlântica e que desapareceu de São Paulo.
A área engloba mais de 1.000 metros² de terreno e há bastante movimentação de pedestres, mas o fluxo maior é de veículos no entorno do canteiro. “Essa região é altamente poluída e a maioria das árvores que hoje faz parte da paisagem é importada. O projeto prevê o plantio de mudas nativas e que já existiram na Marginal Pinheiros, com o objetivo de restaurar a fauna e a flora do local”, explica Tushar Parikh, Country Head da TCS Brasil. “As mudas têm aproximadamente 1,5 metro de altura, mas já farão diferença na paisagem”, acrescenta Tushar. Hoje, o local só tem grama. A ideia é que no máximo em dois anos as árvores já alcancem seis metros de altura.
“A floresta de bolso é uma solução ambiental muito eficiente para a realidade brasileira, já que envolve um sistema de plantio que reproduz a dinâmica natural da Mata Atlântica com uma grande diversidade de espécies e densidade, fazendo com que a floresta cresça muito rápido”, esclarece Ricardo Cardim, botânico responsável pelo projeto e conhecido como ‘Dr. Árvore’.
O botânico enfatiza a importância de um investimento como esse. “A TCS está promovendo o resgate ambiental e histórico de São Paulo, e deu um grande presente para todos que vivem na cidade. Estamos falando de uma floresta de Mata Atlântica original e que está ameaçada de extinção, pois hoje 90% do verde que temos aqui é de plantação estrangeira, sendo plantada em um lugar simbólico da metrópole”.
A TCS incentiva que seus profissionais levem as famílias, principalmente as crianças, para participarem do plantio. “Elas são o futuro do planeta e esse momento ficará para sempre em suas memórias. Imaginem que, quando crescerem, passarão pelo local e poderão falar que já plantaram uma árvore ali”, diz Parameswaran R., Head de Recursos Humanos da TCS Brasil. “Além disso, vale destacar que a TCS Brasil reflete uma prática global ao incentivar seus colaboradores a participarem de iniciativas fora do ambiente corporativo e que tenham relação com a comunidade onde vivem, gerando benefícios tanto para eles como para toda a sociedade. Há excelentes projetos da TCS que também envolvem a fauna e a flora em todo o mundo”, finaliza o executivo.
O plantio será dividido em dois momentos diferentes. No último sábado, dia 23 de Abril, cerca de 150 colaboradores daTCS e suas famílias plantaram a maior parte das mudas no local. Ainda essa semana no dia 28 de Abril (quinta-feira), o CEO Global da TCS, N. Chandrasekaran, e o CEO da companhia para a América Latina, Henry Manzano participam da segunda etapa do projeto, finalizando o plantio. Com informações da assessoria.