Partido político em Portugal defende Estatuto Jurídico do Animal
Da Redação em 30 September, 2015
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A líder do partido político em Portugal Pessoas-Animais-Natureza (PAN), Bebiana Cunha, defende a criação do Estatuto Jurídico do Animal para que estes “deixem de ser vistos como objetos ou mercadorias”.
“Achamos que a lei tem de acompanhar a evolução científica e educar as pessoas. Educar no sentido de explicar que os animais não são coisas, não são mercadoria, são animais com consciência e para com os quais temos responsabilidades”, disse à agência Lusa a candidata do PAN às legislativas.
Bebiana Cunha defendeu que com a aprovação deste estatuto os animais estariam “muito mais protegidos”, argumentando que a atual lei de criminalização dos maus-tratos “foi um passo na proteção animal, mas um passo ainda reduzido”.
A responsável do PAN explicou que se um animal for abandonado mas recolhido por uma associação, a pessoa que abandonou não é responsabilizada e também criticou o fato da lei “se limitar a animais de companhia”, o que deixa de fora por exemplo os “muitos cavalos que estão negligenciados” no país.
A par e em complemento desta medida, o PAN quer abolir os espetáculos com sofrimento ou morte de animais, e terminar com o financiamento público às touradas, circos e caça desportiva.
Defender o fim dos canis de abate é outra das propostas do PAN que assim estima “salvar a vida de 100.000 animais por ano”.
“Um dos problemas dos municípios do distrito do Porto é a recusa de colaboração com as associações ou com voluntários. Mas na causa de proteção animal existem, efetivamente, pessoas que trabalham pela causa e querem dar melhores condições aos animais, encontrar famílias responsáveis. Uma família sem um animal, não é uma família completa”, concluiu Bebiana Cunha. Com informações de várias agências internacionais.
Silvio - Veteranos da Estrada, 8 anos atrás
Na verdade os animais devem ser respeitados feito gente. Não é porque somos autointitulados de humanos que somos o centro do universo.