EUA autorizam licença para poço de petróleo em reserva do Alasca
Da Redação em 20 December, 2011
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O setor de Engenharia do Exército dos Estados Unidos emitiu uma autorização, nesta segunda-feira (19/12) à Conoco Phillips que permite à gigante petrolífera americana desenvolver o primeiro poço comercial em Reserva Nacional no Alasca. As informações são do portal WSJ.
Segundo o portal, a decisão do setor de Engenharia, em seu Distrito do Alasca, ocorre duas semanas depois que a Agência de Proteção Ambiental dos EUA e o Serviço de Proteção aos Peixes e Animais Silvestres retiraram suas objeções a uma ponte e um oleoduto que a Conoco deseja construir.
Há dois anos, o mesmo setor do Exército negou o pedido da Conoco, alegando que havia alternativas preferíveis ao plano da empresa, do ponto de vista ambiental.
Compensações ambientais
A licença estabelece 22 condições especiais para minimizar o impacto ambiental do projeto. Além disso, a Conoco sediada em Houston, Estado do Texas, vai pagar taxas a um fundo especial para compensar danos causados às áreas úmidas da tundra ártica – danos que o setor de Engenharia disse comunicado, que serão “inevitáveis”.
A Conoco disse que está avaliando a licença e espera avançar com o projeto, que está pendente desde 2005.
“Nos próximos meses pretendemos avaliar e incorporar os termos da licença no nosso plano diretor”, afirmou a empresa em comunicado.
Embora a reserva esteja aberta à perfuração desde 1998, nenhuma empresa produziu e comercializou petróleo ali até agora. As condições da região ártica, a falta de infraestrutura e as restrições ambientais implicam que perfurar poços na reserva é um empreendimento muito caro.
O setor de Engenharia do Exército originalmente era a favor de outro plano, que incluía passar um oleoduto sob o Canal Nigliq e utilizar uma pista de pouso para acessar o local da perfuração, em vez de construir uma estrada. Em entrevista, o coronel Reinhard Koenig, comandante da divisão do Exército no Distrito do Alasca, disse que ficou convencido a apoiar o plano da Conoco depois de receber evidências da empresa e dos órgãos reguladores do Alasca de que uma estrada seria menos prejudicial ao meio ambiente, e que seria mais fácil monitorar vazamentos em um oleoduto acima do solo.
A Conoco “fez pequenas modificações no projeto, que reduziram o impacto geral”, disse Koenig, incluindo reduzir a largura da estrada e acrescentar uma ponte ao plano. As informações são do WSJ.