Ciência é decisiva para acabar com pobreza extrema e combater a mudança climática
Da Redação em 27 September, 2016
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O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, advertiu neste mês de setembro que um maior espaço para a ciência na tomada de decisão internacional é essencial para acabar com a pobreza extrema e evitar a ameaça da mudança climática – metas estabelecidas na Agenda 2030 para Desenvolvimento Sustentável e no Acordo de Paris.
“A ciência é essencial para enfrentar esses desafios. Mas não qualquer ciência. Precisamos de uma ciência que seja profundamente integrada à formulação de políticas”, disse Ban ao receber o relatório final do Conselho Consultivo Científico, que fornece às Nações Unidas informações sobre ciência, tecnologia e inovação para o desenvolvimento sustentável.
De acordo com o relatório, a ciência é um bem público e merece ser mais valorizada e utilizada eficazmente pelos governos e autoridades em todos os níveis.
De acordo com os especialistas do Conselho, todas as nações devem investir mais em ciência tecnológica e em inovação, que podem significar uma virada de jogo na maneira como se lida com todos os desafios globais mais urgentes.
“Este é um momento crítico na história da humanidade. Enfrentamos desafios e oportunidades nunca antes encarados. Nós somos a primeira geração que pode acabar com a pobreza extrema, e a última que pode evitar a ameaça da mudança climática”, disse o secretário-geral em seu discurso.
Ele observou que a ciência é fundamental para o cumprimento das metas transformadoras da Agenda 2030 e do Acordo de Paris, que juntas fornecem um “plano para a paz, para a dignidade, prosperidade e oportunidade para todos em um planeta saudável”.
Ban destacou que o Conselho Consultivo Científico tem desempenhado um papel importante, tendo em vista que está ajudando a moldar a nova agenda global, bem como está auxiliando a ele, ao Sistema ONU e aos Estados-membros a compreender melhor os desafios e as oportunidades da sustentabilidade.
O Conselho, presidido pela diretora-geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), Irina Bokova, foi fundado pelo secretário-geral em 2014.
O grupo reúne 25 cientistas eminentes de todas as regiões do mundo e tem o objetivo de fornecer uma visão completa das necessidades científicas para enfrentar os desafios globais, levando em consideração as ciências naturais e sociais, bem como os sistemas de conhecimento locais e indígenas. Com informações da ONU-Brasil.